Entre duas deslocações em território africano, Albert Karaziwan,
Presidente-fundador da SEMLEX, revela-nos o seu encantamento pelo arquipélago
das Comores onde ele gosta de recarregar baterias sempre que pode.
Menos conhecido das agências turísticas e no entanto tão paradisíaco como
tantos outros pelas suas paisagens e pela hospitalidade dos seus habitantes, o arquipélago
das Comores engloba Mayotte e três outras ilhas reunidas sob o nome de União
das Comores declarada independente em 1975 como República Federal Islâmica de
África Austral, recorda em primeiro lugar Albert Karaziwan. Mayotte vota em
favor da sua ligação definitiva à metrópole francesa em 1976 e torna-se um
Território Ultramarino.
De entre as outras três ilhas, a de Moheli distingue-se particularmente
pelos seus encantos naturais. Dar uma volta na ilha perfumada de Djoumbé Fatima,
uma caminhada nas praias de areias de ouro, uma saída para o mar até às ilhotas
de Nioumachoi nomeadamente até à de Wenefou para observar os dugongos e as
baleias, ou um passeio para visitar a aldeia das tartarugas (Itsamia) são
algumas das muitas razões para visitar a ilha, diz-nos Albert Karaziwan. Poderá
também observar os grandes morcegos Livingstone
em Wallah ou aves raras e endémicas.
Essencialmente povoado por agricultores e pescadores, o país ainda não tem um turismo
muito desenvolvido, por falta de infraestruturas adequadas. Além disso, a
escassez é quase crónica, nomeadamente em água, em eletricidade, em combustível,
às vezes até em produtos alimentares de base. Neste contexto, a dádiva de uma
estação de purificação e de tratamento de água potável na ilha de Moheli pelo
grupo belga Semlex dirigido por Albert Karaziwan representa um passo em frente. Especialista na
implementação de soluções de identidade biométricas, a empresa Semlex exerce várias atividades no seio
da União das Comores. Mas foi a título de oferta que procedeu à instalação de
uma estação de tratamento de água que levará água potável a Mlabanda, uma
aldeia da região de Djanbo. Assim, a inauguração da estação ocorreu no dia 14
de Abril de 2014 na
presença de pessoas ilustres, de personalidades políticas como a Primeira- Dama das Comores,
a Sra. Hadidja Aboubacar, e o Governador de Moheli e claro está Albert Karaziwan que se deslocou
para a ocasião.
Para os amantes de sensações
fortes, a visita do maciço vulcânico de Karthala na ilha de Grande Comore será
uma atração incontornável aquando da chegada a Moroni, a capital do país.
Mayotte, Moheli, Anjouan e a Grande Comore são nomes de
renome no Mundo inteiro graças às suas profundidades, fazendo involuntariamente
das Comores um lugar de mergulho muito popular. Dotado de uma fauna e flora
esteticamente incríveis, a biodiversidade preservada do arquipélago faz dele um
berço natural do ecoturismo.
As ilhas da Lua, igualmente conhecidas por Djouzrou
AL Kamar, abrigam fortalezas, mesquitas, túmulos shirazis, cascatas, lagos, ilhotas, desertos
e fundos submarinos. Testemunhas da história,
essas riquezas são a herança que prova que as Comores foram um ponto de
encontro de civilizações. A
influência africana aparece em certas
danças tradicionais como o Sambé e através das casas de palha, enquanto
a arquitetura árabe se descobre como que por acaso durante um passeio pelas
velhas vilas repletas de palácios e de almedinas. Apaixonado pela cultura
comoriana, Albert Karaziwan indica que a língua do país é seguramente o elemento
mais revelador desta mistura cultural, mistura de suaíli
com algumas palavras e expressões provenientes do francês, do malgaxe e do árabe.